segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O último poema

"Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
"

Manoel Bandeira

2 comentários:

Anônimo disse...

Feliz ano novoo!!!!!

Bjs

Delfim Peixoto disse...

Bom Ano.... mas que esse não seja "o" último poema...
Bjnhs